Eu ouvi um Amém ?!?
Todo mundo sabe que o padrão de moda atual favorece as mulheres magras,
mas nem sempre foi assim. Durante o Renascimento, no século XV, as
gordinhas, de coxas grossas eram o ideal de
beleza. Podemos conferir essa valorização em quadros de pintores famosos
como do italiano Sandro Botticelli e Ticiano Vicellio, que geralmente
retratavam suas musas nuas e sempre com dimensões avantajadas. Os
europeus acreditavam que o acúmulo de gordura protegia as mulheres da
baixa temperatura e as tornava mais resistentes a doenças, resultando em
mães saudáveis e com energia para sobreviver ao parto e com maior
imunidade. Entretanto, com a Revolução Industrial, a mulher entrou no
mercado de trabalho e as magras logo passaram a ser vistas como mais
ágeis e produtivas nas fábricas. Depois, nos anos 90, foi o auge de
modelos magérrimas com aparência quase anoréxica, como Kate Moss, o que
fez muitas mulheres prejudicarem a saúde para alcançar esse perfil.
Hoje, as magras ainda são "melhor vistas", mas há uma disputa por preferência entre
as bem magras e as que possuem uma aparência mais saudável. E as
gordinhas, onde ficam nessa história? Pois é, ser gordinha nos dias de
hoje não é nada fácil. A começar pelas compras, pois muitas lojas não
vendem tamanhos maiores. E a grande reclamação desse grupo é que as que
possuem essa grade, geralmente criam roupas sem graça e de “velha”. Em
marcas como C&A, Renner e Marisa podemos encontrar modelos grandes e
atuais.
Mesmo nestas lojas os modelos disponiveis ainda são poucos e a numeração até o 48... Consigo comprar roupas legais e atuais em lojas especialistas, mas o preço ainda não é tão acessível
ResponderExcluir